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A Atleta do Mês é a Lúcia Peixoto. A Lúcia teve uma época dura em termos de treinos e evolução física e pessoal, conseguindo com esse esforço vários podiuns ao longo de 2022. Faz parte do "Núcleo Madeirense" do IBC.

Passou de ser só um desporto divertido para representar um pilar de bem estar.

Há quanto tempo jogas badminton?

Comecei a jogar há cerca de 8 anos, tendo feito uma grande pausa pelo meio.

blog-badminton-lucia-peixoto-01.jpgRecordas-te da primeira vez que jogaste? Com quem foi e onde?

Lembro-me da primeira vez que joguei ter sido numa aula de educação física na escola secundária de machico por volta do 7º / 8º ano.

O que mais recordas dessa iniciação? De bom e de mau, se houver.

Na altura, apesar da descordenação inicial lembro-me de ter gostado e rapidamente se tornou no meu desporto favorito. O único ponto negativo era ter de esperar até à próxima aula para poder voltar a jogar.

Como te vês agora no badminton, relativamente a esse início? Fala-nos da tua evolução.

A nível de capacidades técnicas como seria de esperar a evolução foi notória, mas pessoalmente a maior evolução deu-se a nível mental. Passou de ser só um desporto divertido para representar um pilar de bem estar.

Além do aspeto desportivo, como achas que o badminton te ajudou em qualquer outro aspeto da tua vida?

Quando iniciei o badminton a nível competitivo estava numa grande fase de mudança a nível pessoal, e no meio de toda a instabilidade o badminton trouxe-me calma, um estímulo à saúde mental e um meio de integração social. Curiosamente foi novamente a instabilidade a nível pessoal que me fez regressar após alguns anos.

Quem foram e quem são os teus grandes influenciadores no badminton?

Os meus maiores influenciadores foram as pessoas que estiveram comigo na iniciação da modalidade, e atualmente são o meu treinador e os meus colegas de treino.

blog-badminton-lucia-peixoto-02.jpgEsta época a tua evolução no badminton foi notória. O que achas que mais contribuiu?

Sem dúvida ter um treinador e colegas de treino com uma qualidade indescritível que estão sempre lá para nos fazer crescer a cada dia.

Neste momento, estás em primeiro lugar Nacional em PS Cat D, e em segundo no Zonal Norte, com a tua par Marta Silva. Num único zonal em PM, com o teu par André Fernandes, conseguiram ganhar, ficando em terceiro no ranking zonal. Que jogo ou vitória mais te marcou neste caminho, e porquê?

O jogo que mais me marcou diria que foi um jogo de PS no qual eu e a minha parceira conseguimos fazer uma boa recuperação de pontos quando aparentemente já não havia grande volta a dar. A resiliência que tivemos no momento marcou-me mais do que qualquer vitória.

Se tivesses que escolher só um: Par Misto ou Par Senhora? Porquê?

Escolha difícil, mas por estar mais habituada diria par senhora.

Sobre a possibilidade de subir a C, qual o primeiro pensamento que te ocorre?

Um passo de cada vez. A continuidade do trabalho realizado é sem dúvida o mais importante independentemente disso.

blog-badminton-lucia-peixoto-03.jpgComo atleta da Madeira, que dificuldades de adaptação tiveste em relação ao Porto?

Acho que as maiores dificuldades deram-se a nível de integração social, mas como referi anteriormente o desporto e particularmente o badminton contribuiram de forma muito positiva para combater essas dificuldades.

Em relação ao Badminton na Madeira e no continente, quais as principais diferenças que notaste?

Na Madeira apenas cheguei a experienciar o badminton no desporto escolar, portanto não acho que seja um termo de comparação adequado em relaçao ao contexto competitivo cujo contacto só tive no continente.
Falemos do Invicta Badminton Clube: o que achas que o clube trouxe à modalidade?

Acho que o Invicta, devido á sua localização priviligiada no Porto, tem muito potencial para trazer novas pessoas à modalidade. Para além disso é notório o impacto que já tem tido a nível de competição com a quantidade elevada de atletas que tem.

Como achas que o IBC pode ajudar o badminton nacional?

Acho que o IBC já tem vindo a ajudar o badminton nacional com a introdução de muitas pessoas novas á modalidade, o que é essencial para a continuação desportiva, sobretudo em idades mais jovens.

O que dirias a quem está a pensar começar uma atividade desportiva, para convencer a experimentar o badminton?

Diria para arriscarem porque para além de o desporto no geral contribuir para o bem estar, podem também descobrir a vossa nova paixão neste desporto rápido e dinâmico que é o badminton.

Por fim: o que dirias aos atletas que estão agora a considerar entrar na modalidade ou que competem há pouco tempo?

Acima de tudo divirtam-se. No início para algumas pessoas pode ser difícil lidar com as derrotas a nível competitivo, mas lembrem-se que as maiores vitórias estão nos pequenos detalhes da vossa própria evolução.

Acima de tudo divirtam-se.